31 janeiro, 2006

Cheirinho de coisa boa




Depois que a gente tem a nossa própria casa, iniciamos um trabalho de achar o estilo próprio de fazer as coisas. É o jeito de arrumar o armário, de guardar os alimentos, de limpar e decorar a casa e de... cozinhar.
Com modelos de avó e mãe cozinheiras de mão cheia, fico pensando o que “não” fiz para seguir o exemplo delas. Claro que a vida da mulher hoje é muito mais tumultuada em função de estudo, trabalho, família e algo mais.
E para mim, cozinhar pede tempo. Tempo de curtir aquele espaço onde se prepara com amor o alimento que vai satisfazer minha família. Tempo de experimentar, de conhecer, de aprender... ai, que saudade da comidinha da minha mãe!
Hoje, sinto não ter ficado mais com ela ao lado das panelas enquanto cozinhava.
Sinto não ter colocado “a mão na massa” e tirado as dúvidas na hora.
Mas fazer o quê? Vamos em frente.
Tenho que segurar a frustração das vezes que meus pratos não saem como esperava.
Das ocasiões que não consigo tirar um elogio da galera.
Mas até que isso já não é tão freqüente...rs!
Estou achando meu estilo próprio de cozinhar.
Estou encontrando afinidade com os temperos e descobrindo o sabor especial que eles trazem ao nosso paladar.
E o melhor de tudo: estou vendo que é mais simples do que imaginava!
Apenas quero ter mais tempo. Pois ainda não sei ser rápida em meio às panelas e fervuras. Afinal, um ritual desses tem seus detalhes e é a prática que vai me ensinar.
Assim como quase tudo na vida!