11 junho, 2006

Quando um grande amor se vai


A vida não é como os filmes de romance...
Amar não significa padecer no paraíso. É um exercício constante de paciência, doação, dedicação, compreensão, respeito, reconhecimento, valorização, companheirismo, fidelidade... E muitas vezes exige sacrifícios, que se abra mão das coisas individuais, mesmo que momentâneas, pois as prioridades já são outras.
E o que fazer quando não se consegue mais ir em frente? Quando já não restam forças para atravessar momentos de tempestades? Quando já não se encontra o respeito por si mesmo?Quando não se consegue mais aceitar a realidade? Quando se sente fraco, sem energias e motivação para levantar a cabeça e ter esperanças quanto o futuro?
Às vezes é necessário parar.
E a dor? Sim, há dor.
Há tristeza, que dói nas profundezas do coração dando a sensação de sufocamento e um ardor no peito... Na mente, lembranças de sonhos e desejos. A não aceitação de as coisas não terem acontecido como se queria... (há muita diferença entre o que queremos que seja e o que é).
O pesar pesa. Mas de nada adiantam as lamentações...
E a coragem? Sim, é preciso encontrá-la.
Será o cajado que fará companhia na nova caminhada, fazendo com que se permaneça em pé. Mesmo assim, dá vontade de não pensar. De não lembrar...