27 fevereiro, 2007

Aquecimento global até no Oscar


Muito está se falando sobre o aquecimento global, suas causas e efeitos.
Aqui mesmo, em posts anteriores eu dei dicas de um filme do Greenpeace e tal.
Agora foi a vez da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood coroar o assunto do momento com um Oscar.
É, o documentário Uma Verdade Incoveniente, de Al Gore, foi premiado na categoria Melhor Documentário Longa-Metragem na noite do último domingo, dia 25. Nele, o ex-vice-presidente americano, mostra de maneira didática e atraente informações de pesquisas acumuladas durante 40 anos.
Espero que isso sirva para chamar ainda mais a atenção da população mundial -aquela parte que vive em ilusões materiais - sobre essa grave crise planetária.
O material também pode ser encontrado em livro.

Vai lá:
Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth, Estados Unidos, 2006), 1h37. Documentário. Direção de Davis Guggenheim

Uma Verdade Inconveniente
Al Gore
Manole
328 págs., 64 reais

23 fevereiro, 2007

Olhar pra dentro


Quem há de julgar ou condenar uma pessoa pelo o que ela colhe em sua vida?
Quem sabe dos resgates cármicos, causas e efeitos, ações e reações, dos momentos de tempestades e bonanças?
Diante da eternidade, somos crianças.
Crianças aprendendo o que é errado e certo, aprendendo a aprender com os próprios erros e fazer bom uso do livre-arbítrio.
Decisões conscientes.
Crianças despertando para o amor, descobrindo a paz e a felicidade.
Ou pelo menos o caminho de se buscar...
Caminho esse que nem sempre é fácil, mas é bom e não dá vontade de sair.
Caminho de Luz, caminho de Deus.
E nesse barco vamos todos juntos, cada um segurando seu leme e equilibrando suas ondas, mas todos juntos, guiados pelo Capitão.
Quem há de julgar ou condenar uma pessoa vendo e compreendendo em si sua própria caminhada?
Quem olha pra si não tem tempo de olhar (julgar) os outros.

07 fevereiro, 2007

O dia em que sairei do sistema


Hummm, quanto tempo heim?!
Confesso que desde dezembro fui atingida por uma falta de inspiração e vontade de escrever aqui. Depois de merecidas férias voltei devagar e ainda estou tentando me adaptar a esse ritmo de vida que de saudável não tem nada.
Vejam só: durante um mês minha rotina era acordar tranqüila, sem neura com o relógio, caminhar na praia, tomar banho de mar, de cachoeira, viajar, beber chimarrão de manhã, de tarde, ou a qualquer outra hora que eu queria, visitar amigos, bater papo e muitas outras coisinhas que traziam alegria pra mim. Na verdade, mais importante e relaxante do que qualquer atividade estava a liberdade do relógio e do sistema. A vida vivida em função dos movimentos internos, da intuição, do querer de fazer ou não.
Agora, de volta ao trabalho, estou me sentindo presa, sufocada, destinada a ficar em função de normas administrativas e horários rígidos. Permanecer oito horas diárias sentada na frente de um computador está me fazendo examinar o que realmente quero construir na minha vida. Não é a atividade que realizo, mas a submissão que temos com esse sistema falido que está gerando, cada vez mais, pessoas estressadas, doentes e violentas.
Vem chegar o dia que estarei fora disso. Que trabalharei menos pois viverei com menos também. Que estarei longe da sociedade do consumismo acelerado, das ruas fervilhantes de asfalto, dos ruídos urbanos que perturbam meus ouvidos, das inúmeras luzes da cidade que não deixam as estrelas serem vistas, das grades do portão e das janelas...
Estarei na Serra do Corvo Branco, em Urubici.
Lugar de energia maravilhosa, de silêncio sagrado, de natureza esplendorosa, de água cristalina, de céu estreladíssimo, de ar puro. Lugar de sáude mental, emocional e física.
Enquanto esse dia não chega, trabalharei (e esperarei) da melhor maneira para ele chegar logo, logo.