10 outubro, 2006

Meditar faz bem para o coração!


Quem está falando isso agora é, nada menos, que um dos periódicos científicos mais conceituados do planeta, a revista Archives of Internal Medicine.
Na pesquisa realizada, os cardiologistas do Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, descobriram que a meditação transcendental contribui para melhorar os níveis da pressão arterial e a resistência à insulina em pacientes com doenças cardíacas. Além disso, as taxas elevadas de colesterol e triglicérides e a obesidade viceral (famosa barriga de chope) também entram na jogada.
Mas você sabe por que a meditação produz esses benefícios?
No trabalho, os pesquisadores concluem que a técnica pode modular a maneira que o organismo reage ao estresse. Pois nessa situação, quem provoca toda a bagunça é o cortisol, que eleva os níveis de glicose e de ácidos graxos.
A meditação, nesse caso, ameniza todo o processo.
Para quem ainda não entrou em contato com essa técnica milenar, aqui vai a dica de um livro (acompanha CD) que eu comprei uns anos atrás do Osho.
Simples e esclarecedor, ele aborda a meditação trazendo um tanto de ensinamentos sobre a vida e sobre o despertar para uma nova consciência de si mesmo.
Vai lá:
Aprendendo a silenciar a mente – Um caminho para a paz, alegria e criatividade
Osho
Ed Sextante
112 página, R$ 19,90

02 outubro, 2006

Anota aí


“Samsara” quer dizer “o aspecto mutável, fragmentado e, por isto mesmo, ilusório, do mundo material”. O filme mostra a trajetória de um monge budista, Tashi, que depois de ficar três anos, três meses, três semanas e três dias meditando numa caverna (tem um nome que não lembro), recebe o título de Lama e se depara com os desejos “do mundo”. Numa conversa com seu superior ele questiona: “Como posso ter renunciado ao mundo se não o conheço? Estou neste mosteiro desde os cinco anos de idade!”
Filmado na paisagem exuberante do Himalaia, Samsara possui uma fotografia fantástica e uma trilha sonora que eleva a alma. É um filme simples, lento, com poucas falas, porém significativas. Nos envolve de tal maneira que esquecemos aos poucos do relógio e mergulhamos naquele ritmo zen.
Além de mostrar os conflitos de satisfação e desejos de um ser humano, o filme também trata com sutileza a questão da evolução espiritual de homens e mulheres. A maternidade em si já é um caminho de evolução onde se exercita a doação. O final de filme possui um lindo diálogo sobre a facilidade dos homens virarem as costas para tudo e da ligação das mulheres com seus filhos. É essa ligação que “prende” a mulher mais na matéria. Pois é matéria que ela gera em seu ventre. Penso que estar num corpo de homem e de mulher tem sim uma significativa diferença em graus de evolução, porém, ambas de suma importância e relevância.
É uma boa reflexão de se fazer, o papel de cada um e o que temos para aprender.